terça-feira, 2 de outubro de 2012

Por que não vemos diferença em Lemos, Edgar, Idalina, Lange, Lísias e Menin.


Em tempo de eleição, acirram-se as discussões sobre política e o próprio processo eleitoral, trazendo consigo a caducada repetição dos mitos eleitorais que já se tornaram praticamente parte de nossa cultura.

Um dos mais repetidos é o popularmente chamado "voto útil", ou votar no menos pior só pra garantir o segundo turno é uma das piores tradições da política brasileira. Trata-se de uma expressão de conformismo com a realidade atual, buscando alternativa dentro dos partidos dominantes. Um voto nestes, é um voto no programa da direita, a mesma que, quando eleita, governará para os ricos.

Votar em um candidato a prefeito "viável" e "menos ruim", apenas pra desbancar aquele que é uma bosta, entra na lógica do conformismo, como se nada nunca pudesse mudar. 

Entra na lógica de se conformar com a exploração e todas as outras formas de opressão que só poderão ser combatidas de fato em uma sociedade sem exploração do homem pelo próprio homem.

O seu voto em um partido de esquerda não será “queimado”, na verdade será extremamente útil. Ele representa a sua indignação com esse sistema eleitoreiro vergonhoso, injusto e corrupto, onde quem tem mais $$ vence. Também mostra que os que não se conformam estão crescendo!

Lemos do PT está aliado com o PMDB de Sarney que é base de apoio de Beto Richa PSDB. Talvez seja por isso que Lemos até agora não fez crítica alguma a Richa mesmo sendo um professor da rede estadual cuja categoria está em Estado de Greve contra este governo. 

O próprio PT está junto com o PSDB em várias cidades no Brasil. O Governo Dilma do PT, apesar de toda confiança depositada pelo povo brasileiro, cortou milhões da educação e saúde para garantir o envio de quase metade da arrecadação do país à agiotagem internacional e privatizou também como FHC.

 O PSD de Jorge Lange representa um racha no DEM de Demóstenes Torres com intuito de aproximação com o governo federal e tem origem na ARENA, braço político civil da Ditadura Militar. O PDT de Edgar é um partido que por alguns anos sustentou o mito do nacionalismo burguês e agora governa como todos os demais partidos burgueses e está coligado ao PSDB que dispensa comentários. O PP de Idalina é um grande representante do latifúndio e das multinacionais do agronegócio.

Os partidos que mais aparecem no horário eleitoral, que têm maiores números de candidatos(as) e que gastam fortunas com os marqueteiros de suas lindas campanhas “hollywoodianas”, são financiados por grandes empresas. E como qualquer empresa depende de lucro, após as eleições a dívida acumulada na campanha é cobrada através de privilégios em licitações e parcerias público-privadas. 

Tanto Lemos, quanto Edgar, Lange, Idalina... são financiados pela burguesia da cidade. Suas campanha são milionárias e estarão comprometidas com os financiadores da campanha. 

Além de incentivos fiscais e outras formas de desviar dinheiro público que acaba na cueca de alguém em Brasília ou tornando alguns prefeitos milionários em apenas 4 anos. Assim, a manutenção da configuração da nossa realidade continuará favorecendo os poderosos. Trabalhadores e oprimidos só pagam a conta.


 Outra argumentação que precisa ser revista é a de que “não votamos em partidos, votamos em pessoas”. O voto é direcionado a seu (sua) candidato(a), mas esta mesma pessoa não “representa” apenas os seus interesses, representa os interesses do partido do qual faz parte e, principalmente, os de quem financiou a sua campanha durante as eleições.

Dentre as alternativas mais coerentes que figuram durante este processo está o PSTU. O PSTU tem orgulho de apenas se utilizar do dinheiro de doações dos trabalhadores e militantes que têm acordo com as nossas propostas. Não ter o rabo preso com ninguém faz com que possamos exprimir os verdadeiros anseios e necessidades de quem não tem voz e de não termos censura em nossa programação e debate. Não mudamos nossa opinião sobre qualquer assunto “polêmico” para agradar aos interesses dos poderosos.

Faça parte dessa mudança, vote no PSTU. 

No dia 07 outubro, vote em:
Rosana e Castagna 21 
Prof. Márcia Farherr 16000